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domingo, 15 de junho de 2014

Os urros do Beócio

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O legado de Duda Mendonça para a imagem do Beócio tinha prazo de validade e este prazo encerrou-se.

Sintomática sua ameaça de “vingança” contra a “elite branca” que um monte de imbecis da elite branca e do rebutalho pardo divulga como se fosse uma sentença de alguém que merece atenção.

Mas a ira do chefe da gangue vermelha não é à toa.

O vaiaço que vem se repetindo e que, sabe-se lá a que graça da tecnologia é filtrada pelos canais de televisão, não é surpresa, a não ser que a camarilha não acompanhe o que se fala nas redes sociais. Há mais de dois meses que a tag #QuemTemBocaVaiaDilma vem se espalhando no Twitter e Facebook. Foram feitos vaiaços internéticos por mais de uma ocasião nesse tempo.

Sabendo desse vaiaço a assessoria das presidências do Brasil e da Fifa, que se confundem nesses tempo, acharam melhor que A Coisa não fizesse discurso de abertura dos jogos, o que deixa claro que não haveria surpresa. Se o Beócio, Juca Khfouri, José Trajano e outros tantos bobos sem grande nome ou qualquer interesse para o bem estar do país não sabiam é porque perdem tanto tempo olhando para o próprio umbigo vermelho que se esquecem de olhar para os interesses e manifestações do seu público.

A Coisa não se fez presente na convenção do partido que oficializaria a candidatura do ex-ministro Quadrilha à governadoria de São Paulo. Também já anunciou que não irá a Salvador assistir ao jogo da Alemanha ao lado de Merkel. Fala-se à miúda que ela está furiosa com seus assessores que a deixaram ir ao Itaquerão. Enfim, sentiu o golpe.

Sentiu o golpe também seu irado dono, o Beócio-mor dos beocinhos amestrados que jura vingança e volta a atacar a “elite branca”, clara demonstração que jamais esteve ou estará preparado para presidir um país formados por “preto doutor”, como cantou Caymmi, e sem-teto ariano, como comprovamos pelas ruas. Um partido que detém o poder há 13 anos e meio e que insiste em dividir seus comandados por etnia, poder aquisitivo, cor dos olhos, sexo e escolaridade – ou qualquer outro diferencial que sirva para seu discurso de ódio – não pode continuar no trono. E é este o desejo ainda não confesso, mas cada vez mais evidente do Beócio.

Já jogaram a toalha no que se refere a uma improvável reeleição da atual mandatária e o plano B como, repito, venho alertando há mais de 3 anos, é puxar o tapete dela e lançar o Beócio-mor como candidato. Esta é a maior ameaça não somente à”elite branca”, mas a todo o país que não merece esse crápula de volta.

©Marcos Pontes

sábado, 31 de maio de 2014

País sem pátria

Patria-amada-salve-salve...

 

Um grande problema do Brasil é que temos um país, mas não temos uma pátria.

Sou o único da minha geração, entre os que conheço, que não via qualquer problema em aprender na escola Educação Moral e Cívica e Organização Social e Política do Brasil, tavel por sempre achar que qualquer conhecimento nunca é demais. Hoje me envergonho pelos meus amigos não saberem a capital do Maranhão ou em que região se encontra o Mato grosso, ou o nome do vice-presidente.

Temos um país enorme, mas não temos pátria e não temos pátria porque não nos é ensinado civismo. Civismo deu lugar à tal cidadania que passou a ser apenas a repetição do discurso comum que sempre beneficia os mencheviques em favor de um governo ou outro.

Quando o cidadão confunde país com pátria, civismo com cidadania vermelha, Estado com governo, governo com partido, mais distantes ficamos de uma verdadeira pátria.

Aldir Blanc matou a charada, "o Brasil não conhece o Brasil", e o Brasil pouco se dá com os problemas do Brasil quando esses problemas estão, pelo menos aparentemente, do lado de fora de sua casa. Pobre Brasil que não percebe que os problemas do lado de fora estão batendo à sua porta pedindo para entrarem.

A grande indústria financia as campanhas e patrocina os governos, todas na esperança que seu patrocinados aliviem para seu lado mais tarde, quando a bomba apertar e os cintos tiverem que ser apertados. A petroquímica pensa "tomara que estoure na automobilística que espera que estoure na alimentícia que torce para que estoure na farmacêutica que tem esperança que estoure na aeronáutica... Nenhuma delas torce para que jamais estoure. Nenhuma pensa em país ou, muito menos em pátria, este substantivo em desuso.

Na ponta fraca da corda, o sujeito quer pão e circo, futebol, carnaval e pão francês, mesmo com mais bromato do que trigo e faz de conta que o campo minado é problemas dos outros. Informar-se dá trabalho, é difícil, às vezes indecifrável. Cada um na sua pátria cercada por muros altos e sem preocupar-se se o vizinho tem os mesmos problemas que os seus.

©Marcos Pontes

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Porquê devemos torcer contra o Brasil na Copa

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Em primeiro lugar, por patriotismo.

À primeira lufada pode parecer contrassenso, justificativa estapafúrdia, mas não o é.

O que foi gasto e o que não o foi, mas mesmo assim desapareceu dos cofres públicos, ou não foi gasto como também não foi arrecadado, a exemplo dos impostos isentos à Fifa, na ordem de R$ 600 milhões, segundo certas estimativas, é uma fortuna que, como vem-se repetindo à exaustão no último ano, poderia ser aplicado na infraestrutura nacional.

Todos dizem, alguns da boca para fora, repetindo como papagaios acéfalos, que a educação precisa de investimentos, a saúde está à míngua, o transporte público é um amontoado consecutivo de câmaras de tortura... E assim o é, de fato.

Os custos da Copa beiram R$ 30 bilhões, em dinheiro desembolsado pelo erário, mas serão ainda maiores se adicionados a isenção de impostos para a Fifa e “colaboradores”, propagandas oficiais, deslocamentos, hospedagem e alimentação do pessoal dos ministérios envolvidos e de caroneiros oficiais, bolsa-Copa para ministros, parlamentares e acompanhantes assistirem aos jogos que quiserem, nas cidades que quiserem, nos dias que quiserem, carros oficiais ou alugados para deslocamentos dessas autoridades e seus apaniguados... Há quem fale em R$ 40 bilhões.

Como comparativo usarei minha cidade como padrão. Eunápolis tem algo em torno de 100 mil habitantes e arrecadação aproximada de R$ 15 milhões mensais. Em média, R$ 150,00/habitante, para que sejam supridas todas as necessidades que, constitucionalmente, o Estado tem que suprir para o funcionamento social. Pouco, mas assim tem sido. Levando-se a mesma média para o país, R$ 30 bi, dariam para suprir as necessidades de cada um dos 200 milhões de brasileiros por um mês inteiro. Ou seja, saúde, educação, transporte, saneamento básico, segurança e o que mais vier poderiam ser gratuitos para todos um mês inteiro. O que também parece pouco, mas basta imaginar que cada um de nós, bebês, crianças, adolescentes, homens e mulheres de meia idade e velhos passaria um mês inteiro sem pagar impostos para que esses serviços nos sejam prestados – enquanto estamos pagando quase 40% do que pagamos em impostos – é uma soma bem considerável.

Se a argumentação acima ainda não foi suficiente, partamos para o apelo político prático.

Se vencermos essa competição, teremos que ouvir a máfia petista e seus camaradas virem a público batendo no peito e justificando toda a roubalheira e maracutais. Usaram da vitória como principal cabo eleitoral nas eleições de outubro. Didi Carabina, nossa presidente, acompanhada de seu dono, o Beócio-Mor, esfregarão na nossa cara o grande bem que fizeram para nossa “imagem internacional”, para auto estima do brasileiro, para o respeito que teremos diante do mundo (como se investidores sérios levassem o desempenho esportivo como fator preponderante para investirem em algum lugar). Uma eventual vitória seria tônico para a arquejante candidatura à reeleição daquela que vem nos afundando nos últimos três anos e meio, seguindo a receita de seu antecessor.

Por outro lado, uma derrota significaria justamente o contrário. Poderiam ser expostos os gastos excessivos, a roubalheira desmedida, os elefantes brancos erguidos com dinheiro público para depois se sucatearem ao relento e as obras prometidas e inacabadas, como trem-bala, metrôs, aeroportos, obras viárias... Além das que vivem nos afligindo, ano após ano, governo após governo.

Ganhar uma Copa apenas para gritar “chupa, Argentina!”, bater no peito gabando-se de sermos o único país hexacampeão, colocar uma sexta estrela no emblema da máfia provada chamada CBF, aumentar o preço do passe e os salários dos já milionários jogadores e técnicos que em momento algum se manifestaram contra o que há de errado no país, é ufanismo, patriotice, não patriotismo.

Nos diz o Aurélio:

“Patriotismo: 1. Amor da pátria; 2. Qualidade de patriota.”

“Patriotice: 1. Mania patriótica. 2. Falso patriotismo.”

“Ufanismo: Atitude, posição ou sentimento dos que, influenciados pelo potencial das riquezas brasileiras, pelas belezas naturais do país etc., dele se vangloriam desmedidamente.”

©Marcos Pontes

quarta-feira, 30 de abril de 2014

Haitianos padrão exportação

Acreanos
Pela foto vê-se que os haitianos não tinham vida digna no Acre.

No que diz respeito ao envio de haitianos do Acre para São Paulo, não se enganem. Escondidos no Acre os haitianos não ocupavam as manchetes, não ocupando as manchetes, não "sensibilizavam" os ongueiros de cordão - aqueles que não pensam, apenas vão atrás da massa quando seus donos ordenam, como os banhistas de Copacabana e as ripongas de boutique da Vila Madalena, como se seguissem um cordão de carnaval..

A decisão de mandar os haitianos para São Paulo é o resultado de um conchavo entre essas OO.NN.GG. e o governo federal. Com que propósitos?

1. Empurrar o abacaxi no colo de Alckimin para depois acusarem nos jornais que os asilados estão sendo mal tratados, não têm emprego, não têm renda, não têm alimentação decente e blá-blá-blá com fins eleitoreiros. E aí o Quadrilha, candidato petista, apareceria nos jornais como o bom moço, amante dos coitadinhos, humanista que tiraria esses refugiados da merda em que o PSDB os teria atolado. Venão, presidente da capitania hereditária acreana, se livraria de um problema que já estava fora de controle e o empurraria para o principal adversário do candidato da camarilha vermelha ao governo paulista. Roraima, Amazonas, Amapá e Pará são bem mais próximos do Haiti do que o Acre, o que nos leva a pensar que o refúgio daqueles ihéus abaixo da floresta amazônica foi caso pensado e combinado desde o começo;

2. Os OO.NN.GG. receberiam rios de dinheiro com promessas de montar casas de passagem, fornecer cesta básica, agasalhos, cursos profissionalizantes, empregos e renda... Dessa vez ganham as OO.NN.GG. que de "não governamentais” só têm o nome uma vez que vivem das tetas da viúva. Há alguns anos foi estabelecida a CPI das OO.NN.GG. e jamais conhecemos seu relatório final ou qualquer mudança na legislação ou nos caminhos que permitem que essas organizações, via de regra criadas e administradas por comunistas de diversos matizes, pouco afeitos ao trabalho, ao esforço e ao mérito, espertalhões amigos dos que têm as chaves dos cofres públicos. Nada mudou e, pior, piorou.

A população paulista em primeiro lugar e a brasileira como um todo têm que ser conscientizadas dessa manobra politiqueiramente porca que o petismo está fazendo com o primeiro propósito de colocar o tucano Alkimin em saia justa para depois espalhar pelos noticiários, massivamente, que o governo paulista está desrespeitando os direitos à vida e à dignidade dos pobres coitados haitianos.

Não creiamos em tudo o que lermos, virmos ou ouvirmos sobre esse assunto, é necessária uma peneira de malha fina para separarmos a podridão comunista da verdade dos fatos.

©Marcos Pontes